31 dezembro 2013

Uma história de Ano Novo - O viajante

"Durante suas viagens, é importante manter sempre algo em mente: quando uma coisa termina, uma outra coisa começa." retirado do filme 'O amor acontece'.

Passaram as últimas dez horas daquele ano, pouco faltava agora. O sentimento de Thomas era de uma esperança admirável. Fizera escolhas importantes naquele ano, terminara etapas que lhe trouxeram marcas à parede e sorrisos eternos. Quis coroar as últimas horas num lugar especial, comemorar de maneira silenciosa, sem fotos e estatus, um brinde muito particular. Descobriu ‘Um lugar para estar’, quando aprendeu que perfeição não tem semelhança dentre as alternativas, soube entender aqueles instantes e se percebeu como ser humano, nada além disto, refletia, mas nem por isso tão pouco assim.
Desceu as escadas de seu apartamento, na expectativa de encontrar um ou outro conhecido com calma, para lhes desejar Feliz ano novo. Não viu ninguém e prosseguiu seu caminho. Para Thomas aquele era realmente um momento de reflexões e lembranças, mesmo as mais amargas agora tinham qualquer coisa de um tempero singular.
Desta vez recebeu poucas ligações, faziam falta sim, pensava Thomas, mas era inevitável. Suas escolhas inegavelmente retiravam objetos aparentemente belos, porém empoeirados, das prateleiras. Para dar lugar ao novo, era necessário tal sacrifício. O que temos na vida não podem nos servir como meros objetos de decoração, cuja limpeza e duração é responsabilidade inteiramente nossa. Pelo contrário, é preciso abrir espaço para algo pulsante e de vida própria, que flui, enquanto lhe doa e de ti recebe vida, num ciclo interminável. Com troca de sorrisos e gentilezas, o respeito do tempo de cada um, o sacrifício pelo que é coletivo, enquanto renunciamos pequenas partes de nós mesmos. Thomas tinha a certeza que era isso que queria, sentia-se mais leve para continuar, fazia de cada luz que riscava o céu a essa altura, como seu próprio braço alcançando lugares maiores, estava leve, leve...


Não pensava mais em promessas para um novo ano, mas retirava lições daquele que estava se findando, tinha motivos para se sentir satisfeito, podia olhar, se fosse o caso, para o seu ‘eu’ de um ano atrás e lhe dizer: sinta-se esperançoso. Daria um conselho a ele: Resgate alguns sonhos de infância, corrija certos caminhos tortuosos da juventude, e avalie se aquilo que você abriu mão, mesmo sem querer, quando se tornou adulto, merecia mesmo ser esquecido.
Mas que devaneio, deu-se conta Thomas, aconselhar a ele mesmo no passado. Não precisava disto, afirmava a si mesmo. Que grande privilegiado, ele não era apenas mais um homem em dado momento da vida, era um viajante que dava prosseguimento a viagem ao passo que recuperando toda bagagem, desfez-se do sobrepeso. Um homem mais leve por fora, enquanto se completava por dentro.
Logo estava no lugar em que escolhera para agradecer pelo que se foi, recepcionando o que chegava. Foi um bom ano novo e a história termina aqui. Pois essa não é uma história sobre o amanhã e os 364 dias que o seguem, e sim sobre o hoje e todos os 364 dias que o antecedem. Se você parar para pensar é disso que todo o réveillon se trata. Talvez amigo leitor você não tenha tido o melhor ano de sua vida, é possível que esteja decepcionado pela quantidade de promessas não cumpridas por você mesmo ou por quem você ama e de quem esperava tanto.
Mas nosso convite é que você olhe sim para trás e retire lições. Pode contar com isso, é seu. Promessas e expectativas, são coisas nada palpáveis, ainda não são propriamente suas. Reúna suas conquistas, mesmo as que não vieram em formato de troféu. Suas conquistas são cada uma das coisas que você aprendeu, cada traço em si que você conheceu. Faça esse teste e aplique as lições em seu próximo ano, não deixe que seja uma data para enumerar frustrações e promessas vazias. Não permita viver mais um ano pelo que pode acontecer. O homem que se molha uma vez na chuva, olhando cuidadosamente para essa fato, passa cada vez menos a esquecer o guarda chuva, aprendeu por observar menos tempo àquela infinidade de promessas.

Feliz ano novo, por tudo que você se tornou e ainda pode se tornar, pelo ano que em curso termina hoje, mas não acaba, pois dele você pode continuar retirando lições.

23 dezembro 2013

Uma história de Natal - O tripé de plástico

“As luzes piscam enquanto alguns olhos se apagam. Mesas fartas e corações vazios... que não seja assim.” L.Ol.

Meu nome é Nícolas, essa é uma historia de natal. Não sei se dizer isso levanta alguma expectativa, traz alguma história com mesmo tema à sua mente ou ainda torna tudo menos atrativo, mas é a história de natal de minha família. Nela tem elementos clássicos, papai Noel, ceia e uma lição, que eu aprendi pelo menos. Acredito que é uma história digna de ser contada, vamos a ela...
Sempre colocávamos uma árvore de natal num canto específico da casa nessa época do ano. Meu avô que morava conosco não perdia a chance de brincar:

- Que coisa estranha, não tem raiz e se apoia num tripé de plástico, nem de longe me faz lembrar das árvores que vi serem arrancadas do nosso bairro desde minha infância.

Mamãe reprovava a brincadeira de vovô, parecia se importar com o que eu pensaria, ela me abraçava enquanto falava que no que dependesse dela eu viveria a ‘magia do natal’.
De fato essa lembrança vinha lá dos meus cinco, seis, sete anos. Eu ainda não entendia direito, mas ficava animado, era uma época de presentes e de comidas gostosas, com tamanha tradição que papai dizia:

- Hey, vamos comer e aproveitar essas delícias, pois agora só ano que vêm.

Isso me soava normal, no mercado vendiam-se essas coisas somente nessa época, pelo menos eu pensava assim, dado o destaque que elas ganhavam na prateleira. Ah, sim... tinha o papai Noel também, eu não ligava para ele, ele ficava no shopping, na minha cidade não tinha shopping. Mas mamãe não queria me poupar da ‘magia’ e fez papai vestir-se como o ‘bom’ velhinho, não deu nada certo, papai era comprido e tinha as pernas finas, não combinava com aquele barrigão postiço. Vovô ria e ria, e eu também, pois sabia que era meu pai, ele não podia fazer oh oh oh, estava espirrando, a barba lhe dera alergia. Mamãe estava visivelmente frustrada e dizia:

- Veja filho presentes, olha filho os doces que você tanto gosta.

Eu não me importava, gostava de ver vovô rindo, gostava de comer, de cantar aquelas músicas e de estar com minha família. De fato era uma magia, mas no ano seguinte as coisas mudaram. Eu com oito para nove anos, via vovô cada vez menos risonho e brincalhão, mamãe atarefada com ele, que pouco saia do quarto. Chegada a época de natal, a casa não tinha enfeites como nos outros anos, muitos remédios ocupavam as prateleiras, e do fogão saiam mais sopas do que pratos especiais.
Na semana de natal fui até a casa de um amigo novo, ele tinha acabado de se mudar naquele semestre, eu estava curioso para ver uma casa nova enfeitada, mamãe me pediu para que eu aproveitasse enquanto se desculpava por não poder me oferecer muita magia daquela vez.
Quando cheguei lá, vi uma pequena guirlanda na porta, mamãe adorava, na sala tinha uma árvore, não era tão bonita quanto a nossa, pensei. Mas num outro canto havia bonequinhos, não era boneco de neve, ou papai Noel. Parecia uma cena, achei muito estranho, não tinha nada a ver com o Natal. Tinha uns animaizinhos, um homenzinho ajoelhado, uma mulher e um bebê no centro, vou lhes dizer o que achei, achei muito feio. Mas não era o único, tinha outro parecido, ainda maior, neste alem do casal e bebê havia três homens cada um trazendo uma coisa na mão, como presentes, devia ser para o bebê, pensava eu.
A mãe de meu amigo notou minha admiração quanto aquelas cenas e me perguntou se eu sabia o que era, eu não sabia. Ela me falou de Jesus, achei estranho de novo. Jesus era aquele que estava na cruz, pensava eu, com uma cara triste, saia sangue de suas feridas. Era o que eu sempre via sobre Jesus.
Ela me explicou com paciência, que aquela cena que eu via era o nascimento de Jesus, ele tinha sido prometido para a humanidade, para salvá-la e religá-la a Deus, só que não tinha um lugar para eles na cidade, ele acabou nascendo numa manjedoura, era um Rei humilde, o filho de Deus.
Ali estava a representação de seu nascimento. Com seus pais e junto a eles os três reis magos trazendo presentes. Era o que comemorávamos no natal, insistia ela, com um sorriso fraterno, o nascimento de Jesus. Ela contou toda a história do menino-deus, presenteou-me com um pequeno livro ilustrado e uma réplica menor da cena do presépio, era como se chamava aquela representação.


Ao voltar para casa, vi vovô, de pé rindo de novo. Até mamãe que não gostava das brincadeiras dele também ria. Dei um grande abraço nele e mostrei o presépio. Falei, veja vovô é o aniversário dele. Vovô chorou e eu não entendi. Contou-nos que ele queria passar pelo menos mais um natal conosco, mas dessa vez comemorando da maneira certa. Fez esse pedido em forma de oração, mas quando naquela manhã acordara melhor, já se esquecera da promessa de comemorar o nascimento da pessoa certa no Natal. Coisa que ele tantas vezes fizera. Talvez por isso mamãe se esforçasse tanto para fazer um natal especial, cheio de bolas enfeitadas numa árvore sem raiz, apoiada num tripé de plástico.
Ligamos para o papai, ele iria trazer algo para comermos, mamãe faria apenas uma sobremesa dessa vez, e mais tarde antes de cearmos, esquecemos os presentes e todos juntos agradecemos e desejamos feliz aniversário a Jesus. Vovô partiu no outono seguinte, ele disse que nunca mais implicaria com o tripé de plásticos desde que não nos esquecêssemos do presépio, foi uma de suas últimas brincadeiras, a qual levamos à sério até os dias de hoje.

Essa é a história de uma família que apoiava a festa que todos amam num tripé de plástico. E seu Natal, no que se apoia?

Espero que em algo bom. Um maravilhoso e feliz Natal a todos!


Apêndice:

Um menino nos nasceu

O povo que caminhava em trevas
viu uma grande luz;
sobre os que viviam na terra
da sombra da morte
raiou uma luz.

Fizeste crescer a nação
e aumentaste a sua alegria;
eles se alegram diante de ti
como os que se regozijam na colheita,
como os que exultam
quando dividem os bens tomados na batalha.

Pois tu destruíste o jugo
que os oprimia,
a canga que estava sobre os seus ombros
e a vara de castigo do seu opressor,
como no dia da derrota de Midiã.

Pois toda bota de guerreiro
usada em combate
e toda veste revolvida em sangue
serão queimadas,
como lenha no fogo.

Porque um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado,
e o governo está sobre os seus ombros.
E ele será chamado
Maravilhoso Conselheiro, Deus Podero­so,
Pai Eterno, Príncipe da Paz.

Ele estenderá o seu domínio,
e haverá paz sem fim
sobre o trono de Davi
e sobre o seu reino,
estabelecido e mantido
com justiça e retidão
desde agora e para sempre.
O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.

[Livro de Isaias capítulo 9 versos 2 ao 7]

18 dezembro 2013

Jogo limpo

Na vida cometemos erros e por vezes fechamos os olhos para eles. Torcemos no íntimo que ninguém se lembre deles, ou que ao menos não toquem no assunto de novo. É um desejo muito particular de não ser questionado, não ter sua honra e imagem arranhadas. O tempo passa, somos vitimas de piadinhas, ‘tiração’ de sarro. Sim, nossa imagem ficou arranhada, da pior forma... não houve menção em assumir nada. As ondas não marcam a areia definitivamente, mas vem e vão, podemos ver a linha que ela faz a cada vinda. (...)
Havia um time de futebol que era muito conhecido em seu país. Tinha história. Produziu grandes jogadores que se tornaram ídolos em uma nação tão carente de exemplos. Mas carência de bons exemplos também tinha refletia no tal time, eles o dilapidaram tanto quanto puderam, tornando o grande Clube de futebol numa sombra desajeitada de seu passado glorioso.
 Viver de seu passado maravilhoso não foi suficiente para mantê-lo em pé e ele sucumbiu ao ponto de em seu pior ano, não ser mais contado entre os grandes. Sabemos ainda assim que em meio a uma crise alguém pode se mostrar grande, portando-se com dignidade, enfrentando as dificuldades. Não foi o caso, o grande time de futebol se achou digno de, por meios escusos, permanecer entre os grandes. Conseguiu. Porém no ano seguinte, foi tão mal que caiu novamente e continuou caindo e caindo. Já era contado entre a terceira força do futebol de seu país, os dias de glória se foram.


Apesar dele ainda ser lembrado como aquele que caiu e não aceitou a queda, usando de meios reprováveis para se por de pé, veio o renascimento, pelo menos parecia... disputou em campo com a terceira força e sagrou-se campeão. Parecia num rumo menos nebuloso, retornando não apenas para a segunda força (possibilidades de primeira também), mas antes e muito mais importante, para o caminho honroso e digno, do passo no tamanho das próprias pernas, sendo tão bom como fosse possível, retirando orgulho disso. Mais uma vez, não foi o caso. Ao invés desse famoso time ir para a segunda força, outra vez de maneira escusa pulou diretamente para a primeira. Achava-se digno de ser contado entre os grandes. É bem verdade que ele não foi o único time que saltou dessa maneira, mas sua atitude era notória, estava marcado pelas vergonhas anteriores.
Enfim, assim ficou. Todos fecharam os olhos, mas não se esqueceram. Aquele time ficou estigmatizado como um clube que não precisava temer a queda, pois sempre seria escorado por muletas vergonhosas, porém poderosas.
Os anos passaram, a vergonha se tornou história, tanto quanto vários troféus, tanto quanto vitórias emblemáticas. Uma história eternamente manchada. Esse time passou ainda por dificuldades é verdade, mas mesmo a duras penas manteve-se entre os grandes. Ergueu-se, fazendo sucesso novamente. Era um sopro vigoroso na empoeirada sala de troféus, um orgulho reconquistado, mesmo em meio à vergonha do passado sempre relembrada.
O passado era mesmo uma página colada no livro da última estante, na última prateleira, no lado mais escuro da sala. Um lugar que ele não queria revisitar ou recontar. E quanta glória, para deixar essa parte mais esquecida ainda: disputas de novos títulos vieram e pouco tempo depois, grandes conquistas. Sim, ele podia se assentar entre os grandes novamente, mesmo que timidamente, torcendo para que ninguém lembrasse que ali ele não deveria estar.
Alguém disse uma vez: a vida é como uma roda gigante, um dia você está em cima, outro em baixo. Aquele time sabe bem o significado disso. De grande a assentado na terceira força, de vigoroso conquistador de títulos, a usuário de tribunais para ganhar entre engravatados o que não conquistou em campo. Depois de mais um título entre os grandes, aquela sombra negativa parecia cada vez mais apagada, entretanto sua cabine na Roda Gigante estava descendo novamente e com cores fortes retocou o desfoque passado. O grande time seria mais uma vez convidado a descer um degrau em sua glória, parecia o passado clamando pelo o que não foi cumprido.
O embate terminou em campo, com o soar firme do apito. Ele cumpriria seu próximo ano entre a segunda força. As piadinhas vinham, o time parecia conformado, disputaria finalmente com dignidade aquilo que lhe cabia.
Surpreendentemente não apenas a história da queda se repetia, a disputa em campo havia terminado, mas os tribunais ignoraram o apito final. Dessa vez , ironicamente seguiram a regra beneficiando mais uma vez o grande Time. Um time de menor expressão havia escalado um jogador em situação irregular. Todos que podiam ter evitado esse mal que converteu a macia bola de futebol em um duro martelo de madeira, nada fizeram e o pequeno time perdeu os pontos ganhos em campo, para a sorte do famoso time, esse pequeno tinha poucos pontos a mais do que ele, assim o famoso pôde mais uma vez se salvar. Era o justo, embora pouco moral, era o que todos sabiam que era certo, mas sentiam que estava errado.
No esporte, o que se decidiu em campo perdeu o valor naquele dia. Aqueles que economizaram moeda por moeda para assistir aos caros confrontos pagaram pelo que foi decido não diante de seus olhos, mas numa fria sala de tribunal. A derradeira notícia chegou pelas páginas de jornal.
A história do grande time estava mais uma vez embebida na vergonha. Antes as quatro linhas eram suficiente para escrever uma história de futebol, hoje ela precisa de páginas e páginas de processos, ofícios... o grito apaixona do de ‘gol’  foi substituído por uma fala seca de ‘caso encerrado’.

Epílogo

Foi um dia atípico onde o certo e o imoral foram escritos com a mesma caneta. Alguns de nós sonhou com uma decisão difícil, porém libertadora e corajosa que o grande Time poderia tomar:

Que ele se abstenha de ficar entre os grandes e aceite cair, que faça o contrário de anos atrás quando tinha o dever de descer e não desceu, quando devia subir um degrau e avançou arrogantemente dois. Por favor, diga para todos ouvirem: temos o direito debaixo dos braços, mas um dever em nossas consciências. Estaremos na segunda força.
Não será essa uma oportunidade do destino de limpar uma história tão suja e empoeirada?

A oportunidade de continuar grande, sem levantar troféus, mas antes e mais importante, levantando a cabeça.



Contextualização

O Fluminense Football Club foi rebaixado para a segunda divisão do campeonato nacional pela primeira vez em 1996, não disputou a serie B em 1997 em atitude arbitrária. Ainda assim foi novamente rebaixado para segunda divisão e no ano seguinte para a terceira. Disputou a terceira e venceu, portando deveria disputar a segunda divisão novamente, mas foi colocado na primeira divisão na criação da copa João Havelange em 2000, juntamente com outros times que também não tinham conseguindo o acesso pelo campo e bola como o Bahia e o Guarani.
Permaneceu na série A, ganhando inclusive 2 títulos depois disto. O primeiro em 2010 e o segundo em 2012. Em 2013 tornou-se o primeiro time campeão Brasileiro rebaixado no ano seguinte. Dada sua péssima campanha, ficando em décimo sétimo lugar num campeonato onde os quatro piores colocados são rebaixados para a série B.
A Associação Portuguesa de Desportos, time de menor expressão havia ficado com 48 pontos enquanto o rebaixado Fluminense com apenas 46. Após o término do campeonato nacional de 2013, houve a constatação que Portuguesa havia escalado o jogador Héverton de maneira irregular e por isso perdeu quatro pontos, ficando abaixo de Fluminense, sendo por sua vez rebaixado e livrando o popular time carioca da serie B de 2014 em decisão pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportista - STJD, no dia 16 de dezembro de 2013.

08 dezembro 2013

Um motivo a mais

Gostaria de compartilhar com todos vocês, caros leitores, está poesia feita em minha adolescência. Publico-a pois a tenho como algo guardada em minhas lembranças, além de ter um conteúdo que ainda levo em minha vida. Espero que gostem, comente e compartilhem!


Um motivo a mais


Eu queria ser como as aves nos céus, 
Voam pois são livres
E não olhar para trás para ver o que se passou
Pois levo comigo o que amo


Eu só quero um motivo a mais para sorrir

Olhar o infinito do céu e lembrar de você



... Eu queria um amor como o do filho pela mãe

Sincero, lindo e simples

Ele não precisa de nada para provar o amor além

Do lindo simples e sincero: Amo você.



Eu só quero um motivo a mais para sorrir

Olhar o infinito do céu e lembrar de você



Eu queria uma inspiração divina celestial

Vinda das mãos do Pai

E passear pelas poesias que vivo e já vivi

Só para escrever uma canção de amor para você



Eu só quero um motivo a mais para sorrir

Olhar o infinito do céu e lembrar de você